O Maranhão está entre os quatro estados do Nordeste que mais arrecadaram impostos em 2018. Segundo o Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo, no acumulado do ano, os maranhenses pagaram mais de R$ 18 bilhões em tributações – referente a 0,81% da arrecadação total do país.
Os maranhenses já pagaram quase o dobro do Piauí, que arrecadou R$10,8 bilhões. O Maranhão está à frente ainda do Rio Grande do Norte que já arrecadou R$14 bilhões. Em Rondônia foram R$9 bilhões. Roraima pouco mais de R$2 brilhões. Acre R$3,16 bilhões. Alagoas R$10,5 bilhões. Amapá R$2,6 bilhões. Distrito Federal R$15 bilhões. Paraíba R$14,6 bilhões. Sergipe R$9 bilhões. Tocantins R$7 bilhões.
A capital São Luís é responsável por mais de R$ 740 milhões, mais de 4% do total arrecadado pelos maranhenses. O estado com maior carga tributária é São Paulo. Até 2018, foram mais de R$ 795 bilhões, referente a 37% do total do país.
Para chegar a esse valor, o sistema tributário brasileiro é composto, além de outras taxas, por nove impostos. Dentre eles estão o ICMS, PIS, PASEP e o IOF, imposto cobrado sobre operações financeiras. Apenas com esse último, foram quase R$ 32 bilhões arrecadados no estado maranhense, em 2018.
Com o objetivo de simplificar o sistema de arrecadação no Brasil, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 293/2004 quer substituir nove impostos por apenas um, chamado de Imposto Sobre Operações de Bens e Serviços (IBS).
A mudança tem como modelo o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) existente na Europa e no Canadá.Para o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), integrante da comissão especial que trata do tema, o sistema tributário em vigor no Brasil é injusto devido a quantia que é cobrada da população mais pobre, quando comparada ao valor arrecadado na parcela mais rica da sociedade.