Os rodoviários da Grande São Luís anunciam uma greve a partir desta terça-feira (25), após fracasso na negociação com o sindicato patronal (SET) em uma audiência de mediação no Ministério Público do Trabalho. A paralisação afetará o transporte público urbano e semiurbano na região.
Na tarde desta segunda-feira (24), uma audiência de mediação no Ministério Público do Trabalho, conduzida pelo Procurador do Trabalho, Maurício Pessoa Lima, buscou resolver o impasse entre os rodoviários e o sindicato patronal (SET). O objetivo do encontro era fazer com que o SET cumprisse o acordo firmado com os Rodoviários e assinasse a Convenção Coletiva de Trabalho, documento que garante os direitos dos trabalhadores.
Entretanto, o SET alegou não ter recursos suficientes para efetuar o pagamento dos salários deste mês, atribuindo a situação à falta dos subsídios repassados pelo município de São Luís e pelo Governo do Estado. Estes órgãos, responsáveis pela regulação do transporte urbano e semiurbano, estavam representados na mediação pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) e pela Agência de Mobilidade Urbana (MOB). Nenhum posicionamento foi dado sobre quando os repasses dos subsídios seriam regularizados, levando o SET a reafirmar que, nestas condições, não assinaria o acordo.
Diante da falta de entendimento, os rodoviários se reuniram após a mediação e decidiram pela paralisação no transporte público. Marcelo Brito, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, declarou: “Não podemos concordar com esse posicionamento dos empresários. Temos um acordo firmado, que garante, entre outros pontos, a recomposição salarial dos nossos companheiros e companheiras. Sem o cumprimento efetivo da nossa Convenção Coletiva de Trabalho, não nos resta outra alternativa. Iremos sim, partir para a greve no transporte público em toda a Grande São Luís, já nas primeiras horas desta terça-feira (25)”.
A greve dos Rodoviários na Grande São Luís afetará o transporte público a partir desta terça-feira (25). A paralisação é resultado do impasse nas negociações entre os trabalhadores e o sindicato patronal, que alega falta de recursos para cumprir o acordo firmado. Os usuários do transporte público na região devem buscar alternativas de locomoção durante o período de greve.