O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Estado do Maranhão (SINPROESEMMA) enfrenta bloqueios financeiros após desobedecer a uma decisão judicial que declarou a greve dos professores ilegal. O desembargador Jamil de Miranda Gedeon Neto aumentou a multa diária para R$ 130.000,00 e determinou o bloqueio de valores nas contas do sindicato com base em R$ 100.000,00 por dia em caso de descumprimento.
A greve dos professores já dura 17 dias, e o valor bloqueado inicialmente de R$ 100.000,00 foi insuficiente. Isso resultou em um novo bloqueio de R$ 1.800.000,00 (hum milhão e oitocentos mil reais) no total, com base no período de descumprimento. A terceira decisão reafirma a ilegalidade da greve e caracteriza o movimento como ilegal.
Sem obedecer à decisão judicial, o movimento perde força de mobilização e negociação junto ao governo do estado, que já ofereceu um aumento de 11% para a categoria, acima dos 10% inicialmente propostos. O SINPROESEMMA, no entanto, exige 14,99%, criando um impasse de 3,99%.
Para uma resolução adequada, os professores deverão buscar negociação através das vias legais, sem prejudicar os estudantes da rede pública, que já estão calejados de tanto que já foram prejudicados desde 2020, quando iniciou a pandemia da covid-19.