Loja de informática tinha vários produtos eletrônicos em seu site, menos microondas e frigobar. O reajuste fez o preço do microondas de R$ 479,00 passar para R$ 753,00 e o frigobar de R$ 850,00 para R$ 1.042,000
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) sinalizou a compra de nada menos do que 80 fornos de microondas e 100 frigobares de uma empresa de informática de Santa Catarina. Como se não bastasse o fornecedor inusitado, a pasta ainda autorizou, por meio de um aditivo, publicado no Diário Oficial da União em 25 de março deste ano, o reajuste de 37% do preço do primeiro item e de 18,5% do valor do segundo.
Para alinhar a compra, a SES e a VIPH IT Comércio e Serviços de Equipamentos de Informática Eireli celebraram a ata de registro de preços n° 127/2020. A princípio, o microondas teve preço unitário fixado em R$ 479,00 (quatrocentos e setenta e nove reais). Com o aditivo, cada um dos eletrodomésticos passou a custar R$ 753,00 (setecentos e cinquenta e três reais), aproximadamente 37% a mais. Já a unidade do frigobar, que seria vendida inicialmente por R$ 850,00 (oitocentos e cinquenta reais) subiu para R$ 1.042,000 (mil e quarenta e dois reais), um ágio de 18,5%.
Com o reajuste, o preço total da compra aumentou de R$ 123.320 (cento e vinte três mil e trezentos e vinte reais) para R$ 164.440,00 (cento e sessenta e quatro mil, quatrocentos e quarenta reais), um acréscimo de R$ 41.120,00 (quarenta e um mil, cento e vinte reais), algo em torno de 35% acima das cifras iniciais acertadas entre a SES e a fornecedora catarinense.
Ramo diferente
O curioso é que dentre todos os produtos ofertados no site da empresa, não há um único forno microondas muito menos frigobar. Na página, estão expostos para venda notebooks, monitores, computadores, acessórios, componentes e outros produtos de informática.
Diante de tantas situações estranhas percebidas no ato celebrado pelo Governo do Estado, seria oportuno um esclarecimento público, de preferência, o próprio governador.
Abaixo, cópia do termo aditivo: