O presidente da República, Jair Bolsonaro, discursou na manhã desta quinta-feira (22), na Cúpula de Líderes sobre o Clima, convocada pelo presidente dos EUA, Joe Biden.
Bolsonaro foi um dos últimos a discursar e adotou um tom conciliador, pediu mais recursos para o Brasil e antecipou para 2050 o prazo para zerar as emissões de gases do efeito estufa.
No entanto, o discurso de Bolsonaro foi muito criticado pelo governador do Maranhão, Flávio Dino, que atualmente é o presidente do Consórcio Amazônia Legal. O comunista classificou a fala do presidente brasileiro incoerente com a realidade.
“Além de excessivamente genérico, o discurso de Bolsonaro tem um grave problema: é incoerente com a realidade. Faltam ações que deem amparo às palavras. Basta ver a situação absurda do Fundo Amazônia, paralisado desde 2019”, afirmou.
Flávio Dino também desdenhou o fato de Bolsonaro ter ficado “no fim da fila” e nem ter sido ouvido pelo presidente americano, Joe Biden. O comunista disse que o presidente brasileiro deveria ter anunciado medidas concretas.
“Minutos que Bolsonaro usou na Cúpula de Líderes deviam ter sido destinados ao anúncio de medidas imediatas e a reforçar propostas concretas. O presidente brasileiro ficou no fim da fila dos líderes a discursar. E o presidente dos Estados Unidos não ficou para ouvir. Lamento muito. Haveremos de recuperar o nosso protagonismo global”, finalizou o governador maranhense e presidente do Consórcio da Amazônia Legal.
Por Jorge Aragão