O ódio extremo e escancarado de Flávio Dino (PCdoB) por Jair Bolsonaro respingou fortemente nos eleitores do presidente da República em uma postagem nas redes sociais em que o comunista recorre a um trocadilho de muito mau gosto para abordar o tema vacina. A pretexto de divulgar a campanha de vacinação contra a febre aftosa no estado, o governador preferiu o escárnio em vez de tratar com seriedade uma questão de importância estratégica para a economia local, relacionada a um setor que gera dezenas de milhares de empregos em praticamente todos os municípios maranhenses, renda a famílias no campo e na cidade e volume expressivo de arrecadação tributária para os cofres do governo.
A postagem de Flávio Dino é ilustrada com a foto de dois técnicos aplicando doses do imunizante contra a febre aftosa em bovinos nas instalações do que parece ser uma fazenda. Até aí, tudo bem. O problema é a legenda. Disposto a desqualificar os que se mantêm firmes ao lado do presidente, o governador ironiza. “No Maranhão, também estamos cuidando da vacinação do gado. E nem precisa estar em cercadinho”, escreve, em clara alusão aos cidadãos de todo o país que diariamente aguardam próximo ao Palácio da Alvorada, em Brasília, residência oficial do chefe da nação, para cumprimentá-lo, tirar fotos e dirigir-lhe palavras de apoio e incentivo.
Ao comparar os apoiadores bolsonaristas a “gado”, Dino faz coro à esquerda raivosa e inconformada com a perda do poder e suas regalias. Pior ainda, não deixa dúvida de que discrimina as pessoas que defendem o governo do presidente e se mobilizam aos milhões por sua reeleição.
Definitivamente, o comunista perdeu a linha e atraiu ainda mais antipatia para si, justamente em um momento em que deveria exercitar a cautela típica dos homens públicos notáveis. Talvez por isso, esteja perdendo, dia após dia, influência sobre a sua sucessão e expondo-se ao risco de minar o seu próprio projeto de poder em 2022.
Confira a postagem de Flávio Dino:
Por Jorge Aragão