Tiro, porrada e bomba! Assim terminou a noite de ontem, 27, domingo de Carnaval, no Faroeste Pub, em Morros. O negócio – adquirido com recursos de origem que despertam a curiosidade até do morruense mais desavisado – pertence a Mayron Gomes Silva Santos, o Paraibinha. Fazendo jus ao nome, o bar virou um verdadeiro filme de bang bang.
Foi um Deus nos acuda. Corre pra cá, corre pra lá, pernas pra que te quero.
Paraíba havia decretado que nenhum bar poderia fazer festa de Carnaval em Morros. Malandramente, pra fazer o negócio do filho e sócio faturar, revogou o decreto 2 dias antes do período carnavalesco. Ciente do modus operandi do “papi”, o único que se organizou para a temporada foi Paraibinha, deixando os inúmeros pais e mães de família que tiram seu sustento nesta época do ano ao Deus dará.
Ficou clarividente que o ambiente não deve ser frequentado por quem procura lazer e entretenimento. Inseguro, é motivo de risco de vida.
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Dias atrás, uma lente nervosa do site registrou o momento em que 2 carros, estacionados na porta do Faroeste.
“A Troller é veículo público [pauta para o Ministério Público] e a Tritton é a de Paraibinha, envolvida no atropelamento em Ruy Vaz que vitimou fatalmente o motoqueiro. A Troller é usada por Zé Bina, secretário municipal de transporte e obras, um ‘faz tudo’ da família Paraíba. Nesta foto, ambos estavam transportando insumos para o bar do filho do prefeito. O carro envolvido no acidente fatal nunca foi periciado. Pessoas por dentro do assunto asseguram que o condutor da motocicleta foi acertado no ar, o que fortalece a tese de que Paraibinha vinha com o pé pesado no acelerador e acima da velocidade permitida. O carro sumiu logo após o dia do ocorrido e só agora foi tirado do esconderijo”, navalha a fonte confiável da página.
Por Neto Cruz
