Na última terça-feira (14), estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) se reuniram em frente à Reitoria para protestar por melhores condições de permanência na instituição. O ato, intitulado “A UFMA que queremos”, teve início às 14h e reuniu diversas pautas urgentes que refletem o cotidiano precário enfrentado por alunos da universidade.
Entre as reivindicações estão o aumento da frota de ônibus internos e a redução do tempo de espera, iluminação adequada durante a noite, ampliação da segurança, melhorias no Restaurante Universitário (RU) e o retorno do sistema self-service, incluindo opções para crianças — uma medida essencial para mães e pais estudantes.
As críticas recaem especialmente sobre a gestão da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAES), comandada por Danilo Lopes. Para os manifestantes, a atuação do pró-reitor da PROAES tem sido marcada por descaso e omissão diante das demandas estudantis. A ausência de diálogo efetivo, a falta de transparência sobre os recursos destinados à assistência e a negligência com a alimentação no RU são apontadas como sintomas de uma gestão ineficiente.
“A permanência estudantil não pode ser tratada como algo secundário. Estamos cansados de promessas vazias. O pró-reitor Danilo Lopes precisa descer do gabinete e encarar a realidade dos estudantes”, declarou uma das organizadoras do protesto.
O Movimento Correnteza, que convocou o ato, denuncia que, sob a gestão atual da PROAES, o RU tem sofrido cortes e precarização, além de falhas constantes na fiscalização da qualidade da comida. A exigência é clara: uma assistência estudantil digna, inclusiva e transparente.
O protesto de ontem marca um novo capítulo na mobilização estudantil na UFMA, e lança um alerta para a Reitoria: os estudantes não aceitarão calados o abandono de suas necessidades básicas.
Em tempos: Atualmente, está sendo organizada uma ocupação da reitoria. Vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos: ou o reitor ficará sem espaço físico para administrar a universidade, ou haverá a queda sistemática de Danilo Lopes, Mikele e outros responsáveis pelo enfraquecimento da administração da UFMA.
Em tempos 2: A ouvidoria e o Ministério Público Federal (MPF) estão atentos a denúncias envolvendo supostos contratos superfaturados, supostamente gerenciados pelo gabinete da Reitoria e pela PROAES (Acessibilidade). Vem bomba por aí! — relatou Milena Oliveira, presidente do DCE/UFMA.