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“Este é o carnaval mais macumbeiro de todos”, dizem foliões sobre escolas de samba de 2022

Rebelde Por Rebelde
24/04/2022
“Este é o carnaval mais macumbeiro de todos”, dizem foliões sobre escolas de samba de 2022

“No carnaval deste ano ninguém fez enredo. Quem fez enredo foram os orixás”, disse Carlinhos Brown na TV em uma fala que reverberou entre os foliões que saúdam o carnaval de 2022. Após dois anos sem ir à avenida, as escolas fizeram o carnaval mais macumbeiro de todos conforme diversos foliões e agremiações, trazendo símbolos, entidades e temas diversos sobre as religiões de matriz africana à Sapucaí e ao Anhembi em 2022. “Viva a nova reafricanização do Brasil. Que entendam que esse é um caminho de paz”, disse o cantor, em outro momento, quando se preparava na concentração da Mocidade.

“Desde a criação do sambódromo, nunca vi um comunicação sobre reafricanização no Brasil com tamanha força. As escolas, mais do que nunca, assumem sua espiritualidade”, afirmou Brown ao Globo. Ele desfilou à frente da bateria da Mocidade, com seus quase 300 integrantes carecas, em alusão a ofé, uma das representações de Oxóssi. “O Batuque ao caçador é a congratulação de tudo o que o carnaval representa esse ano”, disse fazendo referência ao samba-enredo.

Para a cientista política Nailah Neves, é “extremamente simbólico que o Carnaval logo após a pandemia seja o mais macumbeiro de todos”. Para Carlinhos já estava dito. As escolas se uniram em xiré para reafricanizar o Brasil no carnaval deste ano.

Nailah complementa: “É sim pro mundo e pro Brasil saber das nossas origens negras, da origem do samba. Precisamos começar a falar que os terreiros não são apenas espaços de religiões de matrizes africanas, eles são também espaços de povos e comunidades tradicionais que mantiveram vivos a memória ancestral apesar de toda violência do Estado e da Igreja”.

“Eu espero ver vocês que amam orixá, no carnaval (e na internet), dentro dos terreiros”, provocou o comunicador Roger Cipó. Naila ainda resgata: “o samba é tecnologia nossa”, em sintonia com diversos outros foliões que apontaram que o carnaval sempre foi preto e ligado diretamente às raízes africanas resistindo ano a ano ao processo de embranquecimento.

Foram pelo menos 11 escolas do grupo especial de São Paulo e Rio de Janeiro que tiveram no enredo a cultura afrocentrada. No Rio de Janeiro boa parte delas faz referência a Orixás e símbolos da cultura vinda de África.

Paraíso do Tuiuti apresentou “Ka Ríba Tí Ÿe – Que Nossos Caminhos se Abram”, celebrando os ensinamentos dos orixás, enquanto a Portela cantou sobre o Baobá, árvore sagrada do tempo, com o enredo “Igi Osè Baobá”. Já a Mocidade Independente homenageia Oxóssi com “Batuque ao Caçador” enquanto a Grande Rio procurou desmistificar Exu na avenida com “Fala, Majeté! As sete chaves de Exu”. O Salgueiro evocou o Preto Velho para levar o público para os espaços de residência negra da cidade.

Falando dos personagens negros e de seus feitos intelectuais para sociedade brasileira, a Beija-Flor trouxe o enredo “Empretecer o pensamento é ouvir da voz da Beija-Flor”.

Já na capital paulista os temas surgiram de forma diversa: Vai-vai, de volta ao Grupo Especial, traz um enredo baseado em Sankofa, um provérbio africano sobre a volta ao passado para a construção de um futuro melhor. Águia de Ouro fez um afoxé no Anhembi, exaltando cultura afro-brasileira, num grito contra a intolerância religiosa guiado por Oxalá.

A Barroca Zona Sul homenageou o Zé Pelintra, uma das mais importantes entidades de cultos afro-brasileiros. Outra que se apoia na imagem do velho sábio é a Acadêmicos do Tatuapé que contou a história do café através do Preto-Velho.

Fonte: Mídia NINJA

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