O deputado estadual Osmar Filho (PDT), em entrevista nesta quarta-feira (10) ao programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), fez uma avaliação do seu mandato e falou sobre o projeto de lei de sua autoria que prevê a inclusão da farinha de babaçu na merenda escolar e no cardápio dos restaurantes populares. Ele afirmou que a medida, em caso de aprovação, é nutricional e vai gerar renda às quebradeiras de coco.
De acordo com o parlamentar, o extrativismo do babaçu é a única fonte de renda de milhares de famílias no campo, sendo uma verdadeira riqueza do Maranhão. A aprovação da lei garantirá a valorização do trabalho das quebradeiras de coco, assegurando mais renda, e oferecerá uma alimentação ainda mais variada e nutritiva.
O parlamentar falou, também, sobre a aprovação de projeto de lei de sua autoria que cria o ‘Botão do Pânico’, para ser instalado nas escolas e acionado em casa de alguma ocorrência; e sobre a falta de qualidade do transporte público em São Luís.
Eleições
No programa, apresentado pelo jornalista Ronald Segundo, Osmar Filho abordou sua experiência como vereador de São Luís e presidente da Câmara Municipal da capital, por duas vezes. De acordo com ele, a vivência o credenciou para a eleição de deputado estadual, recebendo mais de 50 mil votos.
“Nossa eleição para deputado mostrou que nossa atuação foi reconhecida pela população de São Luís. Fiz uma campanha de deputado-vereador, pregando o fortalecimento do municipalismo com o objetivo de atender as reivindicações da população. Tive uma votação expressiva nos municípios da Ilha e da Baixada, mas tive votação em todo Maranhão, por isso sinto-me representante de todo o estado”, disse.
Sobre eleição para prefeito de São Luís, em 2024, ele admitiu que é pré-candidato. “Como tive quase 19 mil votos em São Luís, vou participar ativamente, já que dentro do grupo do governador Carlos Brandão têm vários pré-candidatos, cada um procurando se fortalecer. O momento é de construção e de diálogo, mas, a partir do momento que for se afunilando, vamos buscar um nome que seja de consenso dentro do grupo”, defendeu.