O (des)governador comunista/socialista Flávio Dino – PSB realizou na segunda-feira (29) mais uma reunião para tratar sobre a definição do candidato da base governista para as eleições de 2022, o encontro contou com 13 partidos no Palácio dos Leões.
É importante lembrar que Flávio Dino havia criado na primeira reunião, parâmetros para a escolha do candidato à sua sucessão, que eram a continuidade das ações exitosas do governo (avançar nas políticas públicas), capacidade de agregação (viabilidade política, reunir maioria dos partidos e lideranças) e aprovação popular (viabilidade eleitoral, pesquisas qualitativas e quantitativas).
Tudo isso carimbado em uma carta compromisso assinada pelos presidentes dos partidos e demais pretendentes à eleição, menos por Josimar de Maranhãozinho, um dos mais importantes ‘players’, tendo se consagrado a maior força política independente comandando 3 legendas e mais de 50 prefeitos e vice-prefeitos pelo estado, que saiu antes da assinatura da tal carta, por não concordar, pois já previa que o documento não seria respeitado.
A ideia a principio era tirar o dele da reta na escolha, já que havia prometido a Carlos Brandão que o apoiaria na campanha ao governo, mas como existem vários partidos debaixo das “asas da pomba branca” não queria se “queimar” com os outros partidos.
Durante esse intervalo entre as reuniões, surgiram mais alguns pré-candidatos, entre eles destacamos o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior e o secretário estadual de educação Felipe Camarão, que tem aberto caminho de forma ferrenha para tentar furar a cortina de ferro comunista.
Porém, na reunião, Flávio Dino deixou bem claro sua preferência pela candidatura de Brandão, aliviando ao afirmar que a decisão final ficou marcada para janeiro do próximo ano, deixando mais uma vez todos os que compõem a base governista desnorteados e feitos de palhaços, tendo em vista que a próxima reunião seria somente para corroborar a decisão já feita pelo governador.
Seu antigo correligionário nas trincheiras comunistas e fiel escudeiro do governador, o presidente do PCdoB, Márcio Jerry, em todos os encontros afirma que existe uma união em torno do Palácio, mas não existe união alguma, o que há é uma tentativa ditatorial de subserviência dos pré-candidatos e suas respectivas legendas a Dino.
E quem fica de escanteio nessa partida é o povo maranhense, pois nosso estado nas últimas semanas figurou nos noticiários de alcance nacional a vergonha de ter os piores Índices de Desenvolvimento Humano – IDH’s, os piores índices de qualidade de vida, bem como a pior taxa de desemprego de todo o país, tudo isso graças aos aumentos dos impostos nos combustíveis, gás de cozinha e nos alimentos que compõe a cesta básica.
Enquanto isso, o (des)governador lança propagandas de governo na televisão mostrando que doou vale-gás, cestas básicas e diminuiu o preço dos restaurantes populares para R$ 1,00, na tentativa defenestrada de encobrir toda essa onda de lama que tem coberto o povo e que ele tem surfado.
As perguntas que ficam são: esse imbróglio sobre a decisão do candidato à sucessão de Flávio Dino beneficia a quem?! Será que o interesse é manter os pré-candidatos e partidos reféns para a sua candidatura ao senado em 2022?! Ou para desviar a atenção das graves crises econômicas e da miséria que assola o estado?!
Uma coisa é fato, quem tem perdido com tudo isso são os maranhenses, pois, além de tentar sobreviver ao Coronavírus, precisam sobreviver a outro vírus que anda nas costas dos Leões…