O ex-governador comunista/socialista e senador eleito Flávio Dino – PSB pelo Maranhão, continua insistindo em cobrar a fatura do presidente eleito Lula da Silva – PT, mesmo após internamente, tanto Lula, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e sua própria legenda, o Partido Socialista Brasileiro terem decidido que Dino não é um bom nome para ocupar o Ministério da Justiça.
Mas, segundo informações que obtivemos, o real motivo para Flávio Dino não se tornar ministro da justiça, é o fato de seu histórico e perfil inquisidor de perseguição a seus adversários, como fez durante seus dois mandatos de governador no Maranhão.
Dino perseguiu prefeitos, deputados e todos aqueles que não seguiam a risca ou que se opuseram a sua gestão.
Por esse motivo, e para não gerar nenhum tipo de infortúnio ou comparação com ditaduras comunistas ao redor do mundo, Lula não quer vincular a sua imagem como um vingador de seus algozes que arquitetaram sua prisão – como Jair Bolsonaro e Sérgio Moro – o presidente petista tem o histórico de grandes investimentos na justiça e na Polícia Federal – PF, isso é tão verdade que foi esses mesmos aparelhos de estado que foram responsáveis por esse lamentável episódio nos anais da política nacional.
Lula quer continuar dando autonomia para as instâncias em seu governo, e para provar isso, além de não escolher Dino para o MJ, deve escolher um nome para a Procuradoria Geral da República – PGR o primeiro cotado na lista tríplice, diferente de Bolsonaro que escolheu Augusto Aras, o qual estava fora da lista tríplice em 2019.
E mesmo tendo seu nome ventilado para ocupar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Dino não tem tido tanto prestígio, afinal, o Maranhão nem tem representante na equipe de transição do novo governo.
Os planos da equipe de Lula, é que o Ministério da Justiça e Segurança Pública seja dividido em duas pastas distintas, porém, De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, a divisão do ministério tem causando um impasse na equipe de transição.
O jornal paulista afirma que Dino é contrário à divisão, e defende que a pasta continue fortalecida, afinal, para ganhar alguma visibilidade, ele teria que está em um ministério que ele possa atuar com sua formação jurista, na tentativa de ser candidato a presidente e ocupar o lugar de Lula quando o petista se aposentar.
Mas no fim, parece que Flávio Dino vai “morrer na praia” novamente depois de ter nadado tanto.