O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) – Que Deus abençoe a todos nós! Senhor Presidente, galeria, imprensa, senhores servidores da Casa, meus pares. Presidente, eu quero parabenizar o Deputado Eduardo Braide, desejar a ele toda a felicidade, êxito na sua gestão, quero, de igual modo também, parabenizar o Prefeito Edivaldo Holanda Júnior, pela resistência que teve, pela forma madura e decidida, de ordem pessoal, evidentemente, que se ausentou da campanha política, e acho que até mesmo para não sacrificar a própria prefeitura, e merece de mim também todo o meu respeito, como sempre mereceu.
Quero parabenizar o Presidente Othelino Neto, e, de já, pedir a camisa dele de presente, pela forma corajosa também como se posicionou, mostrando a liberdade de escolha, que pode ter, como todos os outros tiveram aqui nessa Casa, que, aliás, vi poucas pessoas acompanhando o candidato do governador. Eu quero também dizer que o leão que rugiu, o povo do Maranhão subtraiu os seus caninos e deixou o leão banguelo, e agora o leão já não morde tanto quanto imaginava. As garras felinas também já não amedrontam ninguém, mostrando aquilo que disse, que a imposição não é importante para o povo do Maranhão, e, sobretudo, para o povo de São Luís.
O senhor governador deu passos equivocados, fez ranços, beicinhos, ameaçou, fez tudo o que era possível e imaginário, que eu diria assim, para uma deselegância política. Aquilo que tente vender a nível nacional, aqui na forma tupiniquim, ele tenta fazer diferente, mas o povo do Maranhão deu resposta, e aquele leão que rugia, de ordem de grande e desesperada, que botava seu pupilo debaixo da mão, sentava-se na praça como se tivesse com um gesto entregando a prefeitura, o povo disse ‘’não’’ ao governo do Estado. Mais importante, o deputado Othelino, a Assembleia também disse não, e agora, senhor governador, repense os seus modus operandi, a sua forma de fazer política, Vossa Excelência imaginou que o nível de aceitação que Vossa Excelência supostamente tem nas pesquisas, acontecem por uma razão, simplesmente, porque Vossa Excelência ainda não tem o adversário, mas a hora que tiver o adversário, fique certo que Vossa Excelência vai desidratar, definhar e vai ser colocado num local correto. Se de uma hora você tuita na outra hora repensa imaginando assim: “Eu não sou o herói ou super-herói que eu imaginava, e nem tampouco os meus capitães américa, são na verdade super-homens para poder vencer os interesses do povo de São Luís”.
Senhores, eu sou feliz pela vitória do Braide, mas sou feliz sobretudo, pela decisão do povo de São Luís e que ainda que ameaçando os funcionários públicos a adesivarem carros, a irem para reunião, aquela resposta foi traduzida no número 19, ali, domingo passado. Senhores, muito feliz eu, desejo toda a sorte ao Deputado Braide, que os seus caminhos não se tornem descaminhos como se tornaram o do Governador Flávio Dino, que veio aqui ameaçar o povo ludovicense, pensando que estava lutando com menino, eu tive, na verdade, a felicidade de ler um texto num livro, dado por Dr. Sarney, que, por acaso do destino, me esqueci de trazer para fazer a leitura completa, onde diz que o povo sabe o que quer, era Marquês de Pombal, nada menos do que Marquês de Pombal, ao Joaquim de Póvoas Neto, Governador, seu sobrinho, aqui no Maranhão, falava da forma ordeira que é o povo, mas dizia também da decisão política que o povo pode tomar e tomou aqui em São Luís, é assim que eu digo, não adianta, V. EXª ameaçar, como faz, como aqui tem muitos deputados novos que nunca souberam onde é a sala do governador, mas às vezes, assim mesmo, votam a favor dele em tudo.
Nós temos que tomar uma atitude nessa Casa, e agora enquanto o governo está fragilizado, e que esta Casa está grande, votar Emenda Impositiva, dizer ao governo que é uma PEC e não uma Lei, portanto, se é uma PEC, depende apenas de nós votarmos aqui. A sorte está lançada, gente, e o leão que rugia, que bramia, agora enquanto o governo está fragilizado, e que esta Casa está grande, votar Emenda Impositiva, dizer ao governo que é uma PEC e não uma Lei, portanto, se é uma PEC, depende apenas de nós votarmos aqui. A sorte está lançada, gente, e o leão que rugia, que bramia, agora o leão está fazendo miau, miau, desdentado, sem garras, e o povo do Maranhão rindo e dizendo assim: “Respeite a decisão do povo ludovicense, Senhor Governador, porque nós não nos lhe respeitamos mais”.