A médica gastroenterologista e hepatologista Isadora Galvão foi uma das entrevistadas, nesta quinta-feira (27), no programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM). No bate-papo com o jornalista Ronald Segundo, ela abordou a campanha “Julho Amarelo”, de prevenção, diagnóstico e tratamento das hepatites virais.
Galvão falou sobre a importância da mobilização, que acontece em todo o país, com o objetivo de combater as hepatites virais e detectar os pacientes infectados. “O principal foco é, principalmente, com relação às hepatites B e C, que geralmente são silenciosas e podem evoluir para cirrose hepática e câncer de fígado. Existe a possibilidade de tratamento e, inclusive, cura para a hepatite C”, afirmou.
A médica esclareceu que, apesar de ser uma doença silenciosa, pacientes infectados podem apresentar sintomas como febre, dor abdominal, mal-estar, náuseas, vômitos e, também, icterícia, que é a coloração amarelada dos olhos.
“As hepatites virais podem ser transmitidas. A hepatite A, que é autolimitada e não cronifica, tem uma forma de transmissão que a gente chama de fecal-oral. Então, está diretamente ligada com condições de saneamento básico, alimentos, água contaminada e por pessoas com contato muito próximo. Já as hepatites B e C são transmitidas por meio do contato sexual e existe, também, a transmissão através do contato sanguíneo”, explicou.
Isadora Galvão recomendou que todos procurem as unidades básicas de saúde e centro de testagens e aconselhamento para realizar a pesquisa e o rastreamento das hepatites B e C.
“Existe vacina para hepatite B. Então, ela pode ser prevenida com vacina. E, também, existe a vacina contra a hepatite A, mas o mais importante é realizar o diagnóstico. Saber se você está diagnosticado com a hepatite B e C, principalmente para pessoas acima de 40 anos”, alertou a médica.
Fonte: Agência Assembleia