O Consórcio Alumar que instalou sua Fábrica em 1984, em São Luís, de refino da bauxita, em plena produção de 500 mil toneladas por ano de alumina e 100 mil toneladas por ano de alumínio, no apogeu gerando 14 mil empregos, na época e, que se preocupava com a segurança dos seus funcionários e prestadores de serviços, mas hoje tudo mudou e seus prestadores de serviços correm sérios riscos de morte por acidente de trabalho.
O jornalista André Gomes, recebeu a denúncia dos riscos de morte que os funcionários do Consórcio ALUMAR estão sendo submetidos. Chegou ao nosso conhecimento que no mês de março/2023 ocorreu o colapso da estrutura dos módulos das correias transportadoras do Porto da ALUMAR, sobre essa questão temos algumas perguntas que precisam de respostas, a saber: Existem pessoas que exercem suas atividades de trabalho na área onde estava instalado o citado equipamento no Porto da Alumar, e caso o citado colapso tivesse ocorrido em horário que elas estivessem executando seus respectivos trabalhos poderiam ter tido suas vidas ceifadas?
Esse equipamento que é usado de maneira intensa, em que mês e ano ele entrou em operação no Porto da Alumar? Qual a sua vida útil?
Um outro questionamento é do impacto ambiental causado pela permanência dessa estrutura que está mergulhada em uma área de influência de mangue. Quais medidas serão adotadas?
Os acidentes de trabalho são constantes na refinaria da Alumar, no dia 29.05.23, ocorreu um acidente na área do retroporto, no pátio de armazenagem de bauxita, com um trabalhador da empresa H2F.
A Refinaria Alumar não é mas a mesma a maioria dos trabalhadores são de empresas terceirizada, mas essa é uma outra história.
Se fossemos elencar todos os riscos de vida que os trabalhadores da Refinaria Alumar estão passando, iríamos ficar por muito tempo escrevendo, haja vista que o trabalho hoje na Alumar na área da refinaria é desumano e insalubre.
INSALUBRES
Podemos citar algumas áreas insalubres, na área do Porto é cheia de um produto por nome Bornof que é altamente nocivo ao ser humano, as Cubas que fazem o procedimento de ligamento do alumínio, os trabalhadores ficam expostos a uma temperatura de 1.700 °C.
Dado todo esse histórico de desumanidade com seus trabalhadores/contratados ou terceirizados, chamamos a atenção das autoridades: “Secretaria do Meio Ambiente do Estado, Secretaria do Meio Ambiente do Município, Câmara Municipal de São Luís, Assembleia Legislativa do Estado e por fim a justiça do Trabalho”.
Por André Gomes