A comunidade acadêmica da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) está mobilizada após a demissão em massa de trabalhadores terceirizados no Centro de Ciências Humanas (CCH) eles são administrativos de contratos administrados exclusivamente pelo gabinete da Reitoria, as demissões sem critérios técnico ocorreram após o encerramento do contrato com a empresa prestadora de serviços TECNEWS, que terminou na última sexta-feira (16). A nova empresa contratada pela Reitoria, que iniciou suas atividades no dia 19, não absorveu os trabalhadores anteriores, deixando dezenas de funcionários sem emprego. Enquanto o gabinete da reitoria esta cada vez mais maior no seu quadro de contratados , como nunca teve em outras gestões, enquanto isso outros setores estão sem funcionários.
A justificativa apresentada pela universidade é a necessidade de corte de gastos. No entanto, a decisão tem gerado críticas por sua falta de critério e sensibilidade, especialmente porque afeta profissionais com décadas de dedicação à instituição – alguns com mais de 30 anos de serviço,outros de setores que “não podem parar,mas parou!”
Além do impacto social, há preocupação com o funcionamento de setores essenciais da universidade, que podem ser paralisados pela falta de pessoal de apoio.
Em resposta à situação, estudantes, professores e servidores estão organizando um abaixo-assinado em solidariedade aos trabalhadores, disponível no saguão do CCH. A comunidade é convidada a assinar e divulgar o documento, que pede à Reitoria uma revisão da medida e maior responsabilidade na condução dos contratos com empresas terceirizadas.
A mobilização evidencia o descontentamento com a política de terceirização e cortes que, segundo os manifestantes, atinge os mais vulneráveis, precariza o trabalho e compromete a qualidade dos serviços prestados na universidade.
Em tempos: Informações indicam que funcionários ligados a políticos estão sendo preteridos em favor de outros. Há casos de pessoas associadas a ex-mandatários de direita que perderam seus cargos — mesmo após seus padrinhos políticos terem destinado cerca de 20 milhões de reais à universidade. Enquanto isso, nomes ligados à esquerda continuam ocupando seus postos. Mas essa é uma outra história, para uma outra matéria.
Fonte: A Capital Slz