O Maranhão vem se destacando na preservação do verde entre os estados que integram a Amazônia Legal, possuindo a menor taxa de desmatamento no Brasil em 2022, conforme apontado pelo Relatório Anual de Desmatamento (RAD2022). Este relatório é um trabalho conjunto de instituições multifacetadas, desde universidades e ONGs até empresas de tecnologia, organizado pelo MapBiomas.
Infelizmente, a situação geral de desmatamento na Amazônia brasileira demonstrou uma tendência contrária. A região testemunhou um aumento alarmante de 22,3% na área desmatada em relação ao ano anterior, atingindo um total de 2,05 milhões de hectares.
Ao examinar a questão em nível estadual, o Pará se destaca negativamente, sendo o estado com a maior taxa de desmatamento. A destruição do verde no Pará representa 22,2% de toda a área desmatada no país, o equivalente a 456.702 hectares.
Logo após o Pará, o estado do Amazonas acompanha essa triste estatística, com 13,33% da área desmatada, seguido por Mato Grosso, com 11,62% e Bahia, com 10,94%. Estes dados mostram um quadro preocupante, mas no meio dessa névoa escura, surge um ponto de luz: o Maranhão.
Apesar de ainda enfrentar desafios significativos, o Maranhão mantém uma taxa de desmatamento de 8,2% em relação à área total desmatada no Brasil, equivalente a 168.446 hectares. Este dado indica que, embora a luta contra o desmatamento seja uma batalha contínua, o Maranhão está empenhado em sua responsabilidade ambiental.
Para perspectivar, os cinco estados mencionados representam, juntos, cerca de 66% do desmatamento ocorrido em todo o Brasil. E, nesse contexto, o Maranhão é o estado que tem se esforçado mais na preservação de sua cobertura florestal.
Preservar a Amazônia é uma responsabilidade coletiva. E o exemplo do Maranhão é um lembrete de que cada esforço conta para a proteção de nosso precioso ecossistema.
Por Marcony Edson