Neste domingo (6), eleitores de todo o Brasil foram às urnas para o primeiro turno das eleições de 2024, e muitos recorreram a um recurso simples, mas eficaz: a cola eleitoral. Permitida pela Justiça Eleitoral, a “colinha” é um papel onde a eleitora ou eleitor pode anotar os números das candidatas e candidatos em que pretende votar, facilitando o processo de escolha na urna eletrônica.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda o uso da colinha para agilizar a digitação dos números e, assim, reduzir as filas nos locais de votação. Segundo o TSE, essa prática torna o ato de votar mais rápido e evita que o eleitor se esqueça dos números de seus candidatos ao chegar à cabine. A cola eleitoral pode ser feita de forma simples, em casa, anotando os números, ou acessada em plataformas como o Portal Imirante, onde eleitores podem montar sua colinha digitalmente.
Apesar da permissão para a cola eleitoral, alguns itens são proibidos dentro da cabine de votação para garantir o sigilo e a segurança do voto. Não é permitido levar aparelhos eletrônicos, como celulares, máquinas fotográficas, filmadoras ou qualquer dispositivo de radiocomunicação. A proibição é válida mesmo se os aparelhos estiverem desligados.
Caso o eleitor leve algum desses dispositivos até a seção eleitoral, basta desligá-los e deixá-los no local indicado pela equipe responsável, como orienta a Justiça Eleitoral. Isso assegura que o voto seja mantido em segredo, como prevê a legislação brasileira.
O uso da colinha eleitoral, além de ser um recurso acessível para todos os eleitores, também desempenha um papel importante na eficiência do processo eleitoral. Em um cenário de eleições com milhares de candidatos concorrendo a diferentes cargos, lembrar todos os números pode ser desafiador. Assim, a colinha evita erros e confusões, contribuindo para uma votação mais ágil e organizada.
Portanto, para quem ainda vai votar, fica a dica: prepare sua cola eleitoral e leve-a consigo. Isso não só facilita sua votação, como também contribui para o bom andamento do processo democrático no Brasil.