O pai Erivaldo Campelo Marinho e a madrasta Patrícia Almeida da Silva, foram presos em flagrante e levados para a Casa da Mulher Brasileira, que atende casos relacionados a crianças e adolescentes durante os fins de semana. No local, eles prestaram depoimento durante a tarde e começo da noite de domingo (01). Logo depois, foram levados ao Centro de Triagem, que agora funciona na Vila Palmeira.
A família tem três crianças – um casal filho da Patrícia e uma menina, filha do Erivaldo (a vítima). Eles moram numa casa, localizada em uma área de invasão, na Vila Vitória, região do Cruzeiro de Santa Bárbara, onde ocorreu o suposto “acidente”, relatado por Patrícia. A pequena Hellyne Heloar, de 6 anos, filha de Erivaldo, teria sofrido duas quedas, que a deixaram inconsciente.
Só depois da segunda queda, que a madrasta decidiu levar a menina ao hospital, com ajuda de um vizinho. Por lá, foram constatadas lesões graves e a criança precisou ser transferida de UTI Móvel para o Socorrão I, onde já teria chegado com morte encefálica.
Vejas os relatos, em um trecho do relatório médico:
A justificativa do casal não convenceu a equipe do hospital, que fez o primeiro atendimento, por isso a polícia e o Conselho Tutelar foram imediatamente acionados e em seguida, as prisões decretadas. Segundo a polícia, eles vão responder por homicídio, maus tratos e até suposta prática de tortura. O casal seria usuário de drogas. As outras duas crianças, filhas da Patrícia, foram levadas para uma tia, escolhida pelo Conselheiro Tutelar Jefferson Sousa. No menino de 4 anos e na menina, de 3, haviam cicatrizes em várias partes do corpo que reforçam as suspeitas de maus-tratos a todas crianças da casa.
ALERTA
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) fica em frente a Praça Maria Aragão, na Av. Beira Mar, no Centro de São Luis, e fica aberta de segunda a sexta, das 8 h às 18 h.
Em tempos: Este blog alerta que, caso você leitor, saiba de algum caso de tortura e maus tratos a crianças e adolescentes, ligue ao Disque Denúncia (Disk 100), outra forma de denunciar é ligando para a DPCA através dos números (98) 3214-8667 e 3214-8688, ou via Ministério Público e Conselheiros Tutelares. Faça a denúncia anônima, mas não se cale diante de casos de violência, pois você pode ajudar a salvar uma vida e amenizar a impunidade.
Editado do blog NoticiAR