Em sessão realizada nesta terça-feira (31) na Câmara de Vereadores de São Luís, foi apresentado um Projeto de Lei que trata sobre a promoção da Cultura Oceânica e Portuária na rede municipal de ensino da capital.
Em um trecho do projeto diz: “A promoção ocorrerá de acordo com estrutura curricular da Secretaria Municipal de Educação, e ou Universidade Federal do Maranhão e demais instituições de ensino superior, por meio de componentes curriculares já pré-existentes, desde a educação infantil até o ensino fundamental, bem como a educação de jovens e adultos, como um objeto de estudo integrador de diferentes conhecimentos”. Significa que a proposição apresentada de difusão da Cultura Oceânica e Portuária, seguirá as diretrizes curriculares das instituições de educação em São Luís.
“Entende-se Cultura Oceânica e Portuária, como o conjunto de processos que promove o letramento oceânico e a dinâmica nos portos, ou seja, a compreensão dos princípios essenciais e conceitos fundamentais, que permitem conhecer a influência do oceano sobre nós e nossa influência sobre o oceano”, disse Álvaro Pires.
Segundo o vereador, o âmago do projeto é fazer com que a Cultura Oceânica e Portuária conhecida entre os ludovicenses, contribua diretamente com o desenvolvimento econômico de nossa ilha: “São Luís precisa viver a Região Portuária do Itaqui. O porto é de São Luís. A nossa capital precisa desvirar as costas para o porto e para nosso oceano. Negar a existência da Região Portuária do Itaqui é negar investimentos, negar oportunidades, negar arrecadação e negar possibilidades de geração de emprego e renda ao nosso povo ludovicense”, defendeu o parlamentar.
O Blog Ilha Rebelde consultou o Professor Doutor na área de oceanografia da UFMA Leonardo Soares, que também é Pró-reitor da PROAES, sobre a importância desse projeto, “O nosso estado, sobretudo a ilha de São Luís tem um dos maiores ecossistemas marinhos do Brasil, e o Maranhão possui o segundo maior litoral do país, o que significa que existe um potencial econômico, turístico e educacional gigantesco”, afirmou Leonardo Pinheiro.