A apresentação dos Blocos Tradicionais e Escolas de Samba de São Luís marcaram os dois primeiros dias de apresentações na Passarela do Samba, no Anel Viário, em São Luís, na sexta-feira (23) e no sábado (24).
Os primeiros a se apresentar foram os blocos tradicionais do Grupo B: Os Gigantes, Magnatas Show, Show Feras, Os Diplomáticos, Os Apaixonados, Vinagreira Show e Alegria do Ritmo abriram a noite na passarela.
A primeira escola de samba a desfilar foi a Turma do Quinto, da Madre Deus, que não participava do desfile desde 2021. O enredo prestou homenagem a um dos maiores compositores e cantores do Maranhão, Josias Sobrinho, que também esteve presente na festa.
Quem também foi homenageado na noite foi o mestre da artesania Antônio de Paula, ex-presidente e fundador da Unidos de Fátima, que também buscou celebrar o movimento de resistência e a cultura negra.
Na sequência, a Turma da Mangueira levou para a passarela o tema foi “Entrelaçando o destino: as mãos que moldam a vida e tecem emoções”. A idéia era mostrar na avenida em alas e carros alegóricos , como algumas atitudes podem mudar o mundo.
A Marambaia fez uma homenagem a São Jorge. A fé e a devoção ao santo estavam estampadas nas fantasias e alegorias da escola.
Por último, a Flor do Samba, que venceu o título ano passado ao lado da Favela do Samba, encerrou a noite com “Maranhão à Mesa: Heranças e Sabores”, passeando por curiosidades e delícias da culinária maranhense. Mais de duas mil pessoas desfilaram na escola que é uma das favoritas ao título desse ano.
No sábado os blocos tradicionais do grupo B voltaram a se apresentar na Passarela Chico Coimbra, no Anel Viário. Abriram a festa: Os Diferenciados, Renovação do Ritmo, Companhia do Ritmo, Os Gladiadores, Os Vingadores, Tradicionais do Ritmo, Gaviões do Ritmo e Os Curingas.
O segundo dia de desfile, no sábado, começou com atraso de mais de uma hora . A Tunel do Sacavém com o enredo “Mandioca, raiz, rainha do Brasil” foi a primeira a desfilar, depois que a Mocidade Independente da Ilha foi desclassificada por não comparecer no horário marcado.
Já a Terrestre do Samba, da Estiva, fez uma viagem pelo tempo, levando o público a passear pela história da Cura, conhecendo a sua origem e o seu desenvolvimento.
A penúltima escola a entrar na avenida foi a Império Serrano. No enredo, mais uma homenagem, desta vez, ao bicentenário de um de nossos maiores poetas, Gonçalves Dias, representado pelo ator Darlan Oliveira.
Por volta de quatro horas da manhã de sábado, a última escola entrou na avenida: A Favela do Samba . “Presentes de Olorum: as pérolas negras do Maranhão são carregadas de Axé”, foi o enredo que tratou do combate ao racismo, à intolerância religiosa mostrando a beleza e a força da cultura negra. Chamaram a atenção a comissão de frente trocando de roupa na avenida, a beleza e o tamanho de alguns dos carros alegóricos da escola do Sacavém, que também é uma das favoritas ao título em 2024.
Por Difusora On