Na última sexta-feira (1) o ex-(des)governador do estado o comunista/socialista Flávio Dino – PSB reservou o teatro Arthur Azevedo para marcar a sua despedida da cadeira de chefe do executivo em um ato intitulado “A nossa caminhada – O Governo de Todos Nós”.
O que era pra ser uma cerimônia estava mais para um show de stand-up comedy, com seu discurso recheado de “piadas” de mau gosto. Dino fez um balanço dos principais programas de governo nos últimos 7 anos e 3 meses, e a transformação realizada em todo Maranhão, dando dados que destoam da realidade que os maranhenses vivem, assim como o presidente da Rússia – antiga União Soviética – Vladimir Putin, que foi enganado por sua assessoria, a qual estaria lhe repassando “informação errônea” sobre a evolução da guerra na Ucrânia, e também sobre o efeito das sanções sobre a economia da Rússia.
Dino ainda enfatizou que, graças aos avanços realizados de 2015 a 2022, o estado é nacionalmente lembrado por ter o melhor salário para professor do Brasil, pela beleza dos Lençóis Maranhenses e pela cultura do estado.
Ao finalizar o discurso, Dino afirmou que seu legado são as pessoas que tiveram suas vidas transformadas ao longo dos últimos anos: “Meu legado não é cimento, tijolo… são pessoas. É transformar pessoas. Me orgulho de placas de obras em paredes, sim, mas meu orgulho é andar também de cabeça erguida, ficha-limpa, deixando uma direção correta e justa no Maranhão”.
É… “ficha limpa” por enquanto, vale lembrar que há diversos processos na justiça por abuso de poder e uso da máquina pública para se beneficiar na última campanha eleitoral.
O teatro estava lotado de comunista, da União da Juventude Socialista – UJS (juventude partidária do PCdoB), “puxa-sacos” e principalmente da ala do Partido dos Trabalhadores que foi cooptada por cargos nas pastas do governo do estado. Todos estavam ali “emocionados” e “babando o ovo” do agora pré-candidato ao senado, e assim como os assessores de Putin, todos ali davam “tapinhas” nas costas de Dino com medo de lhe falar a verdade, a que ele deixou o Maranhão em uma desgraça total, e a cada “piada” contada por ele, dizendo ter melhorado o Maranhão, todos os presentes o aplaudiam.
Ao contrário disso, Flávio Dino aumentou desenfreadamente os impostos, perseguiu proprietários de carros e motocicletas por todo o Maranhão! Nem a população mais carente saiu ilesa, pois o aumento na conta de energia foi de 20%, afastando investimento de empresas privadas. Outro imposto que fez com que a carestia aumentasse em todos os segmentos da economia estadual foi no combustível, o imposto sobre a gasolina ficou sendo o maior do Brasil, pois os maranhenses pagam 30,5% sobre o preço do combustível. Além de milhares de pessoas ficarem abaixo da linha da miséria, Dino, para tentar sair melhor na foto, precisou abrir 100 Restaurantes Populares para atender o povo que ele mesmo empobreceu!
E pensar que antes de ser governador, sua campanha tinha como mote tirar o Maranhão da pobreza em que os Sarney’s haviam colocado, porém nesses quase 8 anos Dino fez o imaginável, pois se com a família Sarney no poder o estado, segundo o IBGE, o Maranhão era o penúltimo em IDH e de acordo com dados da ONU, estava entre os 5 últimos no mapa da fome, após a passagem desastrosa de Dino, o Maranhão hoje está na liderança dos 27 estados da nação nos quesitos vulnerabilidade alimentar e Extrema-pobreza!
E na manhã de segunda-feira (4), Flávio Dino continuou com seu show de comédia, só que dessa vez para todo o Maranhão, através de uma entrevista concedida para o Bom Dia Mirante.
Após ter deixado o Maranhão completamente devastado como um campo de guerra teve o disparate de colocar a culpa do estrago, que é de responsabilidade inerente e exclusiva do cargo que ocupou durante 7 anos e 3 meses, no presidente Jair Bolsonaro – PL, o que todos sabem que é uma grande piada.
Esse tipo de abordagem é uma velha prática comunista, de transferir o seu fracasso governamental para a Direita.
Sendo que desde o primeiro mandato de Dino, o estado chegou a índices de pobreza nunca antes esperados, e nem conseguiu aumentar se quer 1% nos índices econômicos e de desenvolvimento, e como já visto antes, tornando-se o mais pobre do Brasil e em última posição de competitividade. Até em questões básicas como saneamento básico e educação, continuou com os piores níveis.
E corroborando com isso, Flávio Dino é beneficiado com um comportamento acrítico de grande parte do jornalismo que vem lhe entrevistando!