São Luís, MA – A Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAES) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), sob a gestão do pró-reitor Danilo Lopes, tem se mostrado um exemplo gritante de incompetência administrativa. Em vez de avançar, a assistência estudantil na UFMA retrocedeu de maneira alarmante, deixando centenas de estudantes à mercê do descaso e da má gestão.
Retrocesso nas Bolsas de Assistência Estudantil
Na gestão anterior, a PROAES alcançou importantes avanços em benefício dos estudantes, especialmente durante o período crítico da pandemia. Foram distribuídos máscaras, chips de internet, tablets e, sobretudo, bolsas de assistência estudantil para alunos em situação de vulnerabilidade social. Com o retorno das aulas presenciais na época, a PROAES garantiu a ampliação e diversificação do cardápio do Restaurante Universitário (RU), que se tornou self-service, além de viabilizar a criação de um novo RU no Centro Pedagógico Paulo Freire, descentralizando o fluxo e atendendo mais estudantes.
Entretanto, desde que Danilo Lopes assumiu a gestão da PROAES, todos esses avanços estão sendo sistematicamente desmantelados. As bolsas de assistência estudantil, que antes representavam um alívio para os estudantes em situação de vulnerabilidade, hoje são sinônimo de angústia. A demora na liberação dos auxílios é constante, comprometendo as despesas básicas dos alunos, como alimentação e transporte, e colocando em risco a continuidade dos estudos.
Falta de Transparência e Gestão Caótica
A falta de transparência nos processos seletivos é outro grave problema sob a gestão de Danilo Lopes. Estudantes relatam insegurança e frustração diante da ausência de clareza nos critérios de seleção, e na divulgação dos resultados. “A gestão de Danilo Lopes não só não explica os critérios de seleção, como também ignora nossas tentativas de diálogo“, afirma um estudante que preferiu não se identificar.
Além disso, a quantidade de bolsas disponíveis se tornou insuficiente para atender à alta demanda, um problema agravado pela má administração dos recursos. Muitos estudantes que dependem deste auxílio para se manter na universidade estão sendo deixados de lado, enfrentando uma situação de extrema precariedade.
Descompasso Administrativo e Impacto na Vida Acadêmica
A burocracia e a falta de comunicação eficiente entre os departamentos responsáveis são evidências de uma gestão que parece incapaz de resolver os problemas mais básicos. Estudantes relatam a dificuldade de acessar informações e resolver pendências administrativas, o que só retarda ainda mais a liberação dos auxílios.
O impacto desse descalabro administrativo é devastador! Alunos que dependem das bolsas de assistência para continuar seus estudos, agora enfrentam incertezas que comprometem seu desempenho acadêmico, forçando alguns a abandonar a universidade.
Uma Gestão Que Precisa Mudar
A gestão de Danilo Lopes na PROAES representa um retrocesso em todos os aspectos. Em vez de continuar o trabalho significativo realizado por seu antecessor, Lopes parece empenhado em destruir as conquistas que garantiam uma vida acadêmica digna para os estudantes da UFMA. É urgente que medidas sejam tomadas para reverter essa situação, pois a assistência estudantil, que deveria ser um direito, está sendo negligenciada e sucateada por uma gestão desastrosa.
Em tempos 1: O blog “Ilha Rebelde” irá publicar, ainda esta semana, detalhes sobre o “desmanche” da Fundação Sousândrade, envolvendo articulações entre o gabinete do reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e o Hospital Universitário. A ação é descrita como uma traição a aliados que contribuíram para a eleição da atual gestão, supostamente com a anuência do reitor anterior. Documentos vazados pela cúpula da instituição, podem alimentar denúncias de uso indevido da estrutura da universidade (como a concessão de bolsas), para favorecer a eleição da reitoria.
Em tempos 2: Além disso, o blog relata insatisfações crescentes dentro da UFMA, após a implementação de um Ad referendum que teria extinguido departamentos, em uma tentativa de centralizar o poder. A medida é vista por muitos como um erro estratégico, que pode prejudicar as chances de reeleição do atual reitor. O crescimento da oposição interna, impulsionado por essas insatisfações e pelo alegado autoritarismo do grupo de pró-reitores, levanta dúvidas sobre a continuidade da gestão. O blog também destaca a administração questionável de contratos de terceirização pela reitoria, sugerindo a necessidade de maior transparência.
Fonte: Blog do Jamys Gualhardo