O ex-governador comunista/socialista e agora senador eleito Flávio Dino – PSB, como é sabido por muitos que participam assiduamente da política, que seu maior desejo é um dia seguir uma trajetória semelhante à do ex-presidente José Sarney – MDB, e um dia se tornar presidente da república.
É óbvio que lhe falta a maioria dos atributos que o ‘véio’ Sarney carrega desde sua juventude, como sua oratória, elegância, carisma, intelecto, sabedoria, ser um líder aglutinador, saber conversar com todos os espectros e forças políticas, e ter a simpatia de seus pares, entre tantos outros que poderíamos elencar aqui.
Porém, sem esses requisitos, Dino tenta desde o início da campanha da última eleição, dar mais visibilidade ao seu nome a nível nacional. Criou através de uma parte da mídia de esquerda, que seria convocado pelo novamente eleito presidente Lula da Silva – PT para ser o seu novo ministro da Justiça.
Só que seus planos foram por água a baixo quando nem o PT e nem mesmo a sua legenda o PSB endossaram tal ideia, e após o segundo turno em que Lula se sagrou vencedor, os boatos acabaram se esvaindo.
A ideia de pulverizar pelas 5 regiões do país que Dino poderia se tornar ministro foi criada por ele e sua assessoria na mídia nacional, para que ele se tornasse uma espécie de “sucessor natural” do presidente Lula após sua aposentadoria.
Todavia Lula já obliterou essa possibilidade e acabou com os planos comunistas de Dino negando o ministério a Dino.
Atualmente, a nova estratégia de Flávio Dino, foi ter espalhado a notícia que a intenção de Lula em deixá-lo permanecer na câmara senatorial no começo do mandato, serve para fortalecer a trincheira petista no Congresso Nacional, afinal, a maioria da bancada vem da ala bolsonarista, que se fortaleceu nas eleições de 2022.
Ainda por cima, criando a narrativa de que iria ocupar a vaga do ministro Ricardo Lewandowski, quando se aposentar do Supremo Tribunal Federal – STF para justificar o motivo de não se tornar ministro do próximo governo.
Mas, segundo informações que obtivemos, o real motivo para Flávio Dino não se tornar ministro da justiça, é o fato de seu histórico e perfil inquisidor de perseguição a seus adversários, como fez durante seus dois mandatos de governador no Maranhão.
Dino perseguiu prefeitos, deputados e todos aqueles que não seguiam a risca ou que se opuseram a sua gestão.
Por esse motivo, e para não gerar nenhum tipo de infortúnio ou comparação com ditaduras comunistas ao redor do mundo, Lula não quer vincular a sua imagem como um vingador de seus algozes que arquitetaram sua prisão – como Jair Bolsonaro e Sérgio Moro – o presidente petista tem o histórico de grandes investimentos na justiça e na Polícia Federal – PF, isso é tão verdade que foi esses mesmos aparelhos de estado que foram responsáveis por esse lamentável episódio nos anais da política nacional.
Lula quer continuar dando autonomia para as instâncias em seu governo, e para provar isso, além de não escolher Dino para o MJ, deve nome para a Procuradoria Geral da República – PGR o primeiro colado na lista tríplice, diferente de Bolsonaro que escolheu Augusto Aras que estava fora da lista tríplice em 2019.
Apesar de que o cargo de senador seja uma das funções mais importantes na nossa política, Dino vai ficar apagado diante de tantos outros senadores eleitos esse ano, e que foram protagonistas nessas eleições.
Isso vai ser uma grande frustração para Flávio Dino por muito tempo, afinal, ele venceu a eleição, mas não saiu ganhador…