O “sim” de Dudu ao Al Duhail e a promessa do presidente Maurício Galiotte de liberá-lo em caso de uma proposta de pelo menos o dobro do valor nele investido (seis milhões de euros) deixam o Palmeiras praticamente de mãos atadas para segurar o atacante.
Embora a oferta do clube do Catar não tenha sido formalizada até o momento, a diretoria entende que não terá muito o que fazer quando isso ocorrer. Segundo apurou o GloboEsporte.com, o valor deverá ser 13 milhões de euros (cerca de R$ 80 milhões), podendo chegar a 15 milhões de euros com eventuais bônus.
Por outro lado, a demora para a oficialização do interesse – sobre o qual o Palmeiras tomou conhecimento por meio de Dudu e seus empresários há duas semanas – mantém a diretoria em compasso de espera. O que se diz internamente, em tom de cautela, é que “muita coisa ainda pode dar errado”.
Também por isso, o clube procurou manter contato direto com o jogador, mesmo nos dias em que ele foi liberado das atividades na Academia de Futebol, na semana passada. Nesta semana, a seu pedido, Dudu treinará pela manhã para ter a tarde livre para as questões extracampo.
Na segunda-feira da semana passada, dias depois da primeira sondagem do Al Duhail, ele foi acusado de agressão pela ex-esposa, Mallu Ohana, e precisou ir à delegacia duas vezes prestar depoimento.
Diante das notícias de sua possível transferência para o Catar, a defesa da ex-mulher, inclusive, entrou com pedido para apreensão de seu passaporte. Dudu nega a agressão e diz que as imagens e testemunhas do episódio provarão sua inocência.
Fonte: Globo Esporte.