Mais de 3,2 mil trabalhadores estão com empregos preservados por empresas do turismo na primeira fase de contenção da crise econômica provocada pelo novo coronavírus em Foz do Iguaçu. Apesar do movimento zero de turistas, a hotelaria, gastronomia e atrativos têm puxado a iniciativa em prol da manutenção de empregos formais na cidade.
São hotéis, restaurantes, atrações turísticas, pousadas, resorts, hostels, motéis, churrascarias, pizzarias, bares, lanchonetes, cafés, entretenimento, lazer, entre outros estabelecimentos, que fizeram uso de duas ferramentas emergenciais para evitar uma onda de demissões na cidade.
Pelo menos 230 empresas aderiram aos termos aditivos à convenção coletiva (base no artigo 476A da CLT) entre o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Foz do Iguaçu e o Sindicato dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade e/ou ao acordo de suspensão de contrato de trabalho por meio da Medida Provisória 936/2020.
O termo permite a interrupção temporária do contrato de trabalho para fins de qualificação profissional on-line, mediante acesso do trabalhador a uma bolsa paga pelo governo e ajuda compensatória das empresas. Já a MP 936/2020 possibilita a redução de jornada e salário, além da suspensão do contrato.
A manutenção dos empregos, no entanto, dependerá da retomada do turismo e da efetividade das medidas para atenuar o impacto da crise causada pela Covid-19, a serem adotadas pelos governos municipal, estadual e federal. O segmento turístico foi o primeiro a sofrer os impactos das medidas emergenciais de contenção e será o último a ser retomado.
Fonte: Mercado e Eventos.