Os Correios enfrentam uma crise sem precedentes sob a gestão do deputado federal licenciado Juscelino Filho no Ministério das Comunicações. Em janeiro de 2025, a estatal registrou um prejuízo histórico de R$ 424 milhões, evidenciando o fracasso das promessas de modernização e fortalecimento da empresa.
Gestão marcada por queda na arrecadação e aumento de despesas
Desde que Juscelino Filho assumiu a pasta em 2023, os Correios vêm acumulando sucessivas perdas financeiras. Relatórios internos indicam que a arrecadação da estatal caiu significativamente, enquanto os custos operacionais dispararam. O resultado é um cenário alarmante, no qual a empresa pública luta para se manter viável diante de uma crescente insatisfação dos usuários com os serviços prestados.
Promessas não cumpridas e impacto na conectividade do Maranhão
No início de sua gestão, Juscelino Filho prometeu revitalizar os Correios, apostando na modernização da infraestrutura e na melhoria da imagem da estatal. No entanto, os números mostram uma realidade diferente, com a empresa afundando em déficits e enfrentando desafios operacionais.
Além disso, o Maranhão, estado do ministro, continua liderando o ranking da pior conectividade do país. A falta de investimentos em infraestrutura de comunicação prejudica o desenvolvimento socioeconômico da região, limitando oportunidades para a população e afastando possíveis investidores.
Crise pode acelerar privatização da estatal?
Com o agravamento da crise financeira dos Correios, volta ao debate a possibilidade de privatização da estatal. O governo federal já havia discutido a venda da empresa em gestões anteriores, e o prejuízo recorde pode ser um novo argumento para aqueles que defendem a desestatização como solução para os problemas da companhia.
Enquanto isso, funcionários, especialistas e consumidores aguardam medidas concretas para reverter a situação, temendo que o serviço postal brasileiro entre em colapso definitivo nos próximos anos.