• HOME
  • COLUNAS
    • Lula Filho
    • Natalino Salgado
    • Renato Dionísio
    • Steffano Nunes
Tech News, Magazine & Review WordPress Theme 2017
  • HOME
  • COLUNAS
    • Lula Filho
    • Natalino Salgado
    • Renato Dionísio
    • Steffano Nunes
No Result
View All Result
  • HOME
  • COLUNAS
    • Lula Filho
    • Natalino Salgado
    • Renato Dionísio
    • Steffano Nunes
No Result
View All Result
No Result
View All Result
Home Geral Nacional

Lanceiros Negros serão incluídos no ‘Livro de Heróis e Heroínas da Pátria’

Rebelde Por Rebelde
08/01/2024
Lanceiros Negros serão incluídos no ‘Livro de Heróis e Heroínas da Pátria’

Para o senador Paulo Paim (PT-RS), autor da proposta, os lanceiros negros foram mártires e guerreiros brilhantes - Pedro França/Agência Senado

Os Lanceiros Negros, soldados que lutaram na Guerra dos Farrapos, agora terão seus nomes oficialmente inscritos no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O livro é um documento que preserva os nomes de pessoas que marcaram a história do Brasil. A Lei 14.795, com esse objetivo, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada nesta segunda-feira (8) no Diário Oficial da União.

A lei foi originada de um projeto (PL 3.493/2021) do senador Paulo Paim (PT-RS) aprovado na Comissão de Educação e Cultura (CE) do Senado, em março de 2023, e também na Câmara dos Deputados, em novembro.

Paim ressaltou que, apesar da contribuição dos ex-escravizados, após a Batalha de Porongos (14 de novembro de 1844) mais de 100 lanceiros desarmados  foram “mortos à traição” pelas forças imperiais. Para ele, trata-se de mártires que foram homens e guerreiros brilhantes.

— Colocar os Lanceiros Negros no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, como está fazendo o Senado da República, é muito mais do que uma homenagem, é um reconhecimento histórico. É resgatá-los, enfim, para a nossa memória. É assegurar a liberdade coletiva e a nossa identidade nacional, trazendo do passado silenciado a sonoridade vivida para o presente — disse Paim em discurso no Plenário.

O projeto recebeu parecer favorável da senadora Teresa Leitão (PT-PE).

— Ainda que desconhecida para muitos brasileiros, a história dos Lanceiros Negros e de seus ideais merece ser exaltada. Não há dúvida, pois, que a homenagem ora proposta é justa e meritória, e inscrever o nome desses mártires no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é um ato nobre de reconhecimento de sua importância — afirmou a senadora na reunião da Comissão de Educação.

Farrapos

Também conhecida como Revolução Farroupilha, a guerra civil mais longa do Brasil foi travada durante dez anos, de 1835 a 1845, entre republicanos e imperialistas. Segundo Paulo Paim, uma das questões menos estudadas e menos conhecidas da Guerra dos Farrapos é a contribuição dos negros na luta e o importante papel dos Lanceiros Negros.

O corpo de soldados era formado por negros livres ou libertados pela revolução — com a condição de lutarem como soldados pela causa republicana — ou por ex-escravizados, explicou a relatora. Entretanto, apesar de considerados a tropa de choque do exército farroupilha, os negros acabaram se tornando um obstáculo para a negociação de paz com o Império.

— Assim, há 177 anos, na madrugada de 14 de novembro de 1844, o regimento foi desarmado, emboscado e massacrado na Batalha de Porongos. No Tratado de Ponche Verde, acordo que selou o final da guerra, as promessas de liberdade não foram plenamente cumpridas. Os lanceiros sobreviventes que não escaparam para quilombos ou para o Uruguai acabaram enviados à corte, no Rio de Janeiro, onde seguiram escravizados até a Lei Áurea, 43 anos depois — registrou Teresa Leitão.

O massacre de Porongos foi o fim não apenas para os lanceiros, mas para a própria Revolução Farroupilha. “O combate de Porongos, que mais foi uma matança de um só lado do que peleja, dispersou a principal força republicana, e manifestou estar morta a rebelião”, escreveu Tristão de Alencar Araripe no livro de memórias A Guerra Civil no Rio Grande do Sul, publicado em 1881.

Todos os anos comemora-se a tradicional Semana Farroupilha no Rio Grande do Sul, quando o povo gaúcho celebra e rememora a guerra iniciada em 20 de setembro de 1835.

Ao elogiar o relatório da colega, Paulo Paim lembrou que muitos negros combatentes acabaram não sendo libertados, como havia sido prometido.

— O acordo era libertar os negros, mas por que não foram libertos? Porque estava em jogo a questão dos escravos no Brasil. Se se libertassem aqueles negros, duas centenas de negros, isso seria como um pavio de pólvora em todo o Brasil, exigindo-se a libertação de todos os negros. E os escravocratas da época, entendendo isso, não concordaram. Só concordaram com o acordo se matassem todos os negros que participaram da revolução. Que libertem os índios — dizia um documento da época —, que poupem os índios, mas matem os negros. O que estava em jogo ali era a liberdade do povo negro, o fim da escravatura no Brasil. Mas serviu como farol e ajudou muito para que a liberdade viesse no futuro — concluiu o autor do projeto. 

Fonte: Agência Senado

Tags: Heróis da PátriaLanceiros NegrosSenado
Next Post
Acidente entre caminhão e ônibus deixa ao menos 25 mortos na Bahia

Acidente entre caminhão e ônibus deixa ao menos 25 mortos na Bahia

Concita Pinto busca conscientização de jovens sobre importância do voto

Concita Pinto busca conscientização de jovens sobre importância do voto

19/05/2025
Câmara dos Deputados lança revista jurídica com foco no processo legislativo e relação entre os Poderes

Câmara dos Deputados lança revista jurídica com foco no processo legislativo e relação entre os Poderes

19/05/2025
Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses ganha destaque com publicação de lista oficial de plantas no Catálogo das UCs do Brasil

Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses ganha destaque com publicação de lista oficial de plantas no Catálogo das UCs do Brasil

19/05/2025
Mais de 150 mil eleitores do Maranhão correm risco de ter título cancelado por ausência nas urnas

Mais de 150 mil eleitores do Maranhão correm risco de ter título cancelado por ausência nas urnas

19/05/2025
‘Sustentabilidade na Prática’ aborda experiência de produção de alimentos na zona rural da Ilha de São Luís

‘Sustentabilidade na Prática’ aborda experiência de produção de alimentos na zona rural da Ilha de São Luís

19/05/2025
O dia em que uma cadeira parou o júri e me lembrou o filme “O Insulto”

O dia em que uma cadeira parou o júri e me lembrou o filme “O Insulto”

18/05/2025

Acesse o melhor da Ilha

REDES SOCIAL

© 2020 a 2022 ILHA REBELDE - Direitos autorais reservados | Desenvolvido por: Host Dominus.

No Result
View All Result
  • HOME
  • COLUNAS
    • Lula Filho
    • Natalino Salgado
    • Renato Dionísio
    • Steffano Nunes

© 2020 a 2022 ILHA REBELDE - Direitos autorais reservados | Desenvolvido por: Host Dominus.