Quando pensamos em festas juninas, imaginamos uma atmosfera de alegria, diversão, danças tradicionais e, claro, muita comida típica. Entretanto, se você planeja participar do Arraial Junino do IPEM, no bairro Calhau, é bom preparar seu bolso. Este arraial tem sido motivo de muita reclamação devido aos preços exorbitantes de seus produtos.
Os frequentadores do evento têm manifestado indignação e surpresa, questionando nas redes sociais os valores cobrados que estão muito acima da média praticada em outros arraiais. Vamos conferir alguns exemplos?
- Água Mineral (500ml): R$ 9,00, enquanto outros arraiais cobram, em média, R$ 5,00.
Refrigerante (350ml): também por R$ 9,00, quase o dobro do valor praticado em outras festas; - A cerveja (350ml), uma das mais consumidas nesses eventos, segue a mesma linha: R$ 9,00;
- Se o assunto for gastronomia, a diferença é ainda mais gritante: uma fatia de torta de camarão está sendo vendida por R$ 79,90, mais de três vezes o valor cobrado em outros arraiais;
- Cachorro-quente por R$ 30,00 e churrasquinho por R$ 50,00? Parece que a brincadeira não é tão divertida para o bolso;
- Copo pequeno de mingau de milho por R$ 10,00;
- Para completar, comidas e bebidas mais sofisticadas chegam a ultrapassar R$ 100,00!
Em uma época de festa e celebração, quando as pessoas desejam relaxar e se divertir com a família e amigos, preços tão elevados podem limitar o acesso de muitos. Festas juninas são uma tradição brasileira, uma expressão da nossa cultura popular, e deveriam ser acessíveis a todos. A comercialização de produtos a preços justos é importante para manter a atmosfera inclusiva e democrática desses eventos.
Ainda que seja compreensível a necessidade de cobrir custos e garantir a qualidade dos produtos e serviços, é importante que os organizadores do Arraial Junino do IPEM reflitam sobre o impacto que estes preços podem ter na experiência dos visitantes e na imagem do evento.
Que as festas juninas são uma oportunidade de negócio, isso é incontestável. No entanto, é essencial encontrar um equilíbrio que não sobrecarregue o bolso dos frequentadores, mas que também assegure a viabilidade econômica do evento. Assim, todos saem ganhando: o público, os comerciantes e a tradição cultural brasileira.