Maranhão é o terceiro representante do Nordeste com maior previsão de profissionais no Edital nº 4 do Mais Médicos, publicado nesta semana no Diário Oficial da União. Segundo o documento, o estado vai contar com 263 vagas, com profissionais previstos para atuar em 113 municípios maranhenses.
O edital prevê a adesão ou renovação de municípios e do Distrito Federal no programa e reserva 6.252 vagas para serem preenchidas em 2.074 municípios, das 27 Unidades da Federação, para atuação pelo período de quatro anos incluindo mil postos inéditos para a Amazônia Legal. No Nordeste, o Maranhão fica atrás apenas do Ceará, que teve 330 vagas reservadas ao estado, e da Bahia, com 303 vagas.
Todos os 113 municípios previstos para receberem profissionais têm pelo menos uma vaga assegurada nesta fase do programa. Desse total, em 18 cidades o edital prevê mais de quatro vagas. A capital São Luís tem 13 profissionais previstos, seguida de Buriticupu, com dez; Timbiras e Vargem Grande, com oito; Alto Alegre do Pindare e Caxias, com sete; Buriti Bravo e Chapadinha, com seis; e Barra do Corda, Codó, Monção e Santa Luzia, com cinco.
Mais Médicos
Retomado oficialmente em março deste ano, o Mais Médicos prevê a abertura de 15 mil novas vagas até o fim deste ano. A meta é chegar a 28 mil profissionais em todo o país, levando-se em conta os contratos ainda ativos, com presença principalmente em áreas de extrema pobreza. As bolsas são de cerca de R$ 12,8 mil, acrescidas de ajuda de custo de moradia.
O objetivo é permitir que 96 milhões de brasileiros tenham garantia de atendimento médico na atenção primária, a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). Com atuação nas unidades básicas, esse primeiro atendimento faz o acompanhamento da situação de saúde da população, prevenção e redução de agravos. O investimento previsto por parte do Governo Federal é de R$ 712 milhões neste ano.
“Um dos mais importantes méritos do Mais Médicos é a prioridade para a formação no SUS, no trabalho das unidades básicas, pois é no cotidiano dos serviços de saúde que são vividos os problemas e construídas soluções, através de um processo de aprendizado permanente”, destaca a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
A prioridade no Mais Médicos é para profissionais formados no Brasil. Se sobrarem vagas, podem ser acionados brasileiros formados no exterior. Se ainda assim não forem preenchidos todos os postos, haverá espaço para médicos estrangeiros estabelecidos no Brasil e, por último, para médicos estrangeiros.
Fonte: Ministério da Saúde