Em cerimônia na Associação Comercial do Rio Janeiro – ACRJ, no Centro do Rio, Dantas reafirmou sua confiança no sistema eletrônico de votação utilizado no país, e frisou que o relatório do PL, apresentado pelo partido como uma “auditoria de conformidade” utiliza dados do TCU num contexto completamente distorcido.
“A nota que foi expedida pelo partido retrata a opinião de alguém que foi contratado para produzir um estudo. Essa pessoa precisa responder quais os critérios científicos que foram utilizados. O que posso dizer é que, naquilo que foi buscada a informação, nos relatórios do TCU, e o TCU é citado, houve uma tentativa de confundir o público”, disse Dantas.
“Pegou-se um relatório de autoavaliação que o TCU aplica a centenas de instituições públicas para aferir a não confiabilidade da urna eletrônica, porque o mesmo questionamento foi distribuído desde o INCRA até o IBAMA, passando pelo TSE. Na verdade, aquilo é uma pesquisa de autoavaliação de como os funcionários do órgão percebem o estágio de governança. E aí tem lá um quesito [que trata] dos sistemas eletrônicos. Não é o da urna eletrônica, pode ser o sistema de almoxarifado, de recursos humanos”, exemplificou.
Dantas destacou que, de forma alguma, o TCU apontou um desrespeito às normas internacionais pelo Tribunal Superior Eleitoral: “Pegar essa autoavaliação, o relatório a partir dessa autoavaliação, e dizer que o TCU afirmou que o Tribunal Superior Eleitoral não está aderente às normas internacionais, além de ser uma mentira, descamba para má-fé”.