Em menos de 12 horas, a Polícia Civil do Maranhão conseguiu prender em flagrante, no final da manhã de sexta-feira (2), um homem suspeito de ser o autor do latrocínio que vitimou o cabo da Polícia Militar Itanihéliio Montelo, de 29 anos, fato ocorrido na noite da última quinta-feira (1º), no conjunto residencial Angelim, em São Luís. A prisão foi efetuada por uma equipe da Superintendência de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), no bairro Coheb/Sacavém, na capital.
A prisão foi confirmada durante uma coletiva de imprensa realizada na tarde de sexta-feira (2), na sede administrativa da Polícia Civil, em São Luís, pelo delegado-geral, Jair Paiva, e pelo delegado Ivônio Ribeiro, da SHPP.
Segundo a SHPP, ao perceber a presença da equipe de policiais civis, o criminoso tentou escapar pelo fundos da residência, sem êxito. Na ocasião, os policiais conseguiram localizar o aparelho celular e a arma de fogo (pistola) do cabo da PM morto, além da mochila utilizada no crime, bem como os sapatos do investigado sujos de sangue. O preso foi levado à sede da superintendência especializada, onde, durante seu interrogatório, acabou confessando a autoria do latrocínio.
Depoimento
Em seu depoimento, o investigado disse que trafegava pelas ruas do Angelim quando notou o militar manuseando o celular, o que acabou chamando sua atenção. Ainda segundo o depoimento, a forma como a vítima se deitou no chão, deixou notado que a mesma portava uma arma de fogo, ocasionando uma luta corporal entre vítima e criminoso, que resultou na morte do militar.
As investigações ainda apontam que horas antes de cometer o latrocínio, o investigado teria cometido um assalto a um estabelecimento comercial na região do Bacanga, de onde conseguiu subtrair alguns pertencentes, dentre os quais um aparelho celular, que também foi localizado pelos policiais civis.
Antecedente criminal
O preso já tem antecedente por associação criminosa, por participar em assalto a uma casa lotérica. A SHPP continua investigando o caso para apurar se o latrocínio que vitimou o cabo contou com a participação de uma segunda pessoa. Após os trâmites legais, o acusado deve ser.encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.
Fonte: O Estado