Calma querido leitor! Eu sei que o titulo pode ser forte para alguns, e muitos não estão preparados para certas verdades, e o calor da emoção com a volta dos festejos juninos pode aumentar os ânimos daqueles que são amantes incondicionais da nossa cultura maranhense.
Porém, é preciso ter sobriedade no que tange analisar como tem se dado a produção e organização dos arraiais espalhados pela cidade, desse São João que recebeu a alcunha de “maior do Brasil”.
Ora, me parece muito claro que o ex-(des)governador comunista/socialista Flávio Dino – PSB e o neogovernador tampão, o tucanosocialista Carlos Brandão – PSB estão praticando uma velha prática conhecida, quem vem desde o antigo Império Romano, a política do “Pão e Circo”, que tinha como objetivo o apaziguamento da população, na sua maioria, da plebe, através da promoção de grandes banquetes, festas e eventos esportivos e artísticos, assim como subsídios de alimentos (distribuição de pães e trigo), só que no caso do Maranhão, não tem a parte do pão…
As duas gestões de Flávio Dino são marcadas pelo o descaso com a população, os dados finais de mais uma pesquisa analisada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e lançadas no mês de abril deste ano, apenas comprovam o que os maranhenses sentem no dia a dia, sobrevivendo no Maranhão. De acordo com o instituto, o índice de rendimento domiciliar “per capita” do Maranhão é o menor de todo o Brasil. A renda média dos maranhenses equivale a R$ 670,00, a METADE dos valores registrados na média nacional.
Os mais recentes números têm como base, o ano de 2021, o que representa 6 anos de gestão de Dino, e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD analisada pelo IBGE, indicou que o valor médio na renda mensal das famílias maranhenses permanece o pior do Brasil, e continua inalterado, com ou sem pandemia, haja vista que, no estudo anterior, sem a pandemia da Covid-19, o Maranhão também figurava em último colocado.
Este é o retrato de uma política amplamente equivocada do então ex-governador Flávio Dino, que ao invés de atrair investimentos ao estado, aumentou impostos, engessou a máquina pública, que sem ofertas de emprego e renda tornou os maranhenses miseráveis e os deixou na extrema-pobreza. Para tentar aliviar a dor dos maranhenses, causada por ele próprio, o então ex-governador espalhou restaurantes populares como plano de governo e gastando R$ milhões do erário com propagandas para promover a gestão falida.
E na insistente tentativa de ludibriar o eleitorado, investiram pesado em marketing de divulgação, e um valor milionário com as bandeirinhas que enfeitam o Centro Histórico de São Luís, e nem mesmo contratou um profissional maranhense, preferindo dar os quase R$ 2 milhões a um artista de outro estado.
Dino assinou um contrato em novembro de 2021 no valor de R$ 3,6 milhões através da SECOM para prestação de serviços de comunicação digitais destinados “a expandir os efeitos de mensagens e conteúdos” de sua gestão.
Além da nova contratada para prestação de serviços de comunicação digital, ao custo de R$ 37 milhões, a SECOM já possuía contratos para produção da publicidade e propaganda do governo Dino, com as agências Clara Comunicação, de São Luís (MA), Grito Propaganda, de Fortaleza (CE), e View 360 Publicidade e Comunicação, de Manaus (AM). É importante lembrar que, logo depois que Carlos Brandão assumiu o Governo, a Secretaria de Comunicação do Maranhão fechou um contrato de R$ 4 milhões com uma agência de publicidade, embora assinado pelo secretário adjunto de Marketing e Mídias Sociais da SECOM do Estado, Marco Aurélio Pereira de Oliveira, o serviço a ser prestado é de publicidade legal, como editais, pelo período de um ano.
Enfim, é o São João do “pão e circo”, de milhões que poderiam ser investidos na saúde, segurança, infraestrutura, entre outras áreas problemáticas do nosso estado, ou seja, um São João só de propaganda, enquanto a população perece nos hospitais e o número de assaltos cresce a cada dia.