A operação da Polícia Federal desencadeada nesta terça-feira, 26, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e no Distrito Federal põe o ex-governador Flávio Dino na mira das investigações.
Como governador do maranhão, em 2020, no pico da pandemia de coronavirus, Dino e seu então secretário de Saúde, Carlos Eduardo Lula, participaram do Consórcio Nordeste para a compra de 300 respiradores, que nunca foram entregues.
A operação desta quarta-feira é apenas a primeira de uma série, que deve envolver todos os estados nordestinos.
O escândalo da falsa compra de respiradores se deu no auge da pandemia; os estados nordestinos decidiram comprar, em consórcio, os equipamentos para uso nas UTIs, mas as empresas nunca entregaram a compra.
Só o Maranhão teve um prejuízo R$ 9 de milhões; Flávio Dino nunca se movimentou para recuperar o dinheiro.
Apesar de os órgãos de controle do Maranhão – TCE, Ministério Público e Tribunal de Justiça – ignorarem o escândalo, a Polícia Federal continuou investigando, o que resultou na operação de hoje.
Flávio Dino e o secretário de Saúde têm responsabilidade direta sobre a compra nunca recebida…
Fonte: Marco Aurélio D’eça