O grupo do (des)governador comunista/socialista Flávio Dino – PSB sofreu mais uma baixa, dessa vez com o prefeito de Pinheiro Luciano Genésio – PP, que é cidade mais importante da Baixada Maranhense. Ele foi alvo de uma mega operação realizada pela Polícia Federal – PF na manhã de quarta-feira (12). As acusações seríssimas são pela suspeita de integrar uma organização criminosa que praticava fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro na cidade de Pinheiro.
A PF afirma que as fraudes eram feitas utilizando as verbas federais do Fundo Nacional de Saúde e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.
A operação intitulada de “Irmandade” foi realizada nas cidades de São Luís, Pinheiro e Palmeirândia. Durante a ação, a Polícia Federal cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de sequestro de valores.
As investigações tiveram como foco os Pregões 030/2018 e 016/2020, que custaram cerca de R$ 38 milhões aos cofres públicos, e deram origem a contratos firmados com empresas pertencentes aos integrantes da organização criminosa.
Não foram poucos os indícios apontados pelas investigações de que o real proprietário das empresas era o próprio prefeito, Luciano Genésio, o que se confirmou por meio da análise das movimentações bancárias.
Foi constado que após a realização dos pagamentos as empresas, o valor voltava de imediato para as contas de Luciano Genésio.
Agora Luciano Genésio está proibido pela justiça a pedido da PF de exercer a função pública, acessar ou frequentar a prefeitura, manter contato com os outros investigados e ausentar-se da comarca de sua residência durante a investigação. As determinações judiciais foram expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação (Art. 96, inciso I, Lei 8.666/93), peculato (Art. 312, Código Penal), lavagem de capitais (Art. 1º, caput, Lei 9.613/84) e integrar organização criminosa (Art. 2º, Lei 12.850/13). Somadas, as penas podem chegar a 34 anos de prisão.
De acordo com a Polícia Federal, a denominação “Irmandade” faz referência à composição da organização criminosa, que possui, tanto no núcleo político quanto no núcleo empresarial, irmãos participantes do esquema criminoso.
Sem ter como se defender das acusações da Polícia Federal, Luciano Genésio se limitou a postar uma nota em uma de suas redes sociais e falou que vai continuar trabalhando ‘para o bem do município de Pinheiro’. Porém a Prefeitura de Pinheiro não realizou nenhum pronunciamento sobre assunto.
Flávio Dino perde um grande aliado para as eleições desse ano, pois parece que Luciano Genésio vai seguir os mesmos passos do pai, provavelmente não conseguindo cumprir também seu mandato…