O Blog Ilha Rebelde recebeu uma denúncia de fontes seguras que preferem que não sejam identificadas com medo de serem prejudicadas, de que os hospitais da cidade de Imperatriz, a segunda maior do estado, que fica a 600 km da capital São Luís, ao Sul do Maranhão, está com 86% dos leitos ocupados por pacientes infectados pelo novo Coronavírus (Covid-19).
É importante lembrar que o Brasil superou dia 15, a marca de 615 mil mortes por Covid-19 com as 617.176 novas vítimas registradas nas últimas 24 horas. Isso sem contar a ampla subnotificação. Os dados são do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde – CONASS. No mesmo período, foram contabilizados 12.910 novos casos, totalizando 22.118.782 desde o início do surto, em março de 2020. Destes, ao menos 12 foram confirmados como sendo da mais recente variante, a ômicron, que as autoridades especialistas na área são a que tem um impacto de contaminação incomensurável.
Se não bastasse essa onda de superlotação dos leitos em Imperatriz, a denúncia continua a nos informar que mais de 10 estudantes de medicina foram diagnosticados com o resultado positivo para a Covid – 19. Os estudantes estão evitando comentar o assunto com medo de suspenderem as aulas presenciais e de sofrerem retaliação, pois eles têm sido colocados na linha de frente em detrimento de outros médicos veteranos.
Apesar do sigilo em que o governo trata o assunto, a nossa fonte vazou essa informação em função da situação ímpar que tem chamado a atenção, pois a cidade está com muitos casos de infectados.
Abrimos um alerta para o (des)governo comunista/socialista de Flávio Dino – PSB sobre essa situação, afinal, ele flexibilizou medidas sanitárias no momento em que surgiu a 4ª Onda do Coronavírus na Europa, logo em seguida surgiu a variante Ômicron, muito mais perigosa que as que já estavam em circulação, o que obrigou os países do velho continente a tomarem medidas rápidas e drásticas, como retorno de lockdowns, aplicação de 3ª dose da vacina entre outras.
É preciso entender que o Maranhão, diferente de países desenvolvidos do continente europeu, tem vivido na gestão de Flávio Dino uma crise econômica, de desemprego e vulnerabilidade alimentar, com mais de 60% dos habitantes chegando a passar fome. Em um estado pobre com os piores IDH’s do país é muito delicado essa flexibilização de medidas sanitárias, sem contar que não temos nem 50% da população do Maranhão com o ciclo vacinal completo.
Juntando tudo isso com o tráfego nos hospitais voltando ao normal, e o tráfego da população entre as cidades vizinhas, a área de contágio na região vai aumentar e essa crise de Covid-19 pode chegar a São Luís muito rapidamente.
É hora das autoridades abrirem os olhos e a Secretaria Estadual de Saúde precisa de forma urgente monitorar essa situação para que não se alastre por todo o Maranhão!