A greve do transporte público em São Luís chega ao seu 8º dia hoje (28), gerando diversos infortúnios a população, comércio e aos governos municipais e estaduais, que deixam de arrecadar com os impostos perdidos por conta da paralização forçada da economia, como se não bastasse a Pandemia que ainda enfrentamos.
Porém, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís vai receber da prefeitura, pasmem R$ 18 milhões e 300 mil. Esse é o valor referente ao primeiro ano da gestão de Eduardo Braide para o pagamento do contrato de vale-transporte aos servidores municipais da capital.
Mesmo assim, os empresários ainda querem um subsídio de mais R$ 15 milhões, que corresponderia ao aumento da passagem, caso Braide não autorize, com o reajuste, a tarifa passa para R$ 4,90 em São Luís.
Eduardo Braide desde que assumiu o Palácio La Ravardière tem feito muito pelo sistema público de transporte, que há décadas vem sendo sucateado. Ele já entregou diversos ônibus novos para integrar a frota, além de criar uma linha expressa para desafogar as filas nos terminais de integração, mas parece que os trabalhadores e empresários se uniram para chantagear Braide e colocar na conta do prefeito um aumento que só prejudicaria os trabalhadores.
Uma alternativa seria se o governador Flávio Dino desse um subsídio ou diminuísse o ICMS do diesel usado pelas empresas, assim, não seria necessário o aumento da passagem. Caso o governo do estado não ajude nesse impasse e Eduardo Braide tenha que acatar a pressão dos empresários, a prefeitura terá que retirar por ano dos cofres públicos mais de R$ 33 milhões por ano para cobrir os subsídios e as passagens dos servidores municipais.
Resta-nos esperar o pronunciamento de Eduardo Braide sobre a situação da greve dos ônibus nesta quinta (28).