Foi lançado na sexta-feira (01), o projeto Cuidar +. A iniciativa, idealizada pela primeira-dama de São Luís, Graziela Braide, tem como objetivo a realização de ações de âmbito social e educativo voltadas para a promoção do bem-estar e assistência à população em situação de vulnerabilidade social. A primeira ação do projeto será a arrecadação de absorventes, coletores e tampões menstruais para posterior doação.
“O Cuidar+ nasceu da vontade de querer transformar São Luís, por meio de ações concretas, em uma cidade ainda mais humana. A pandemia nos trouxe momentos difíceis e, mais do que nunca, precisamos apoiar aqueles que estão em situação de vulnerabilidade. E essa será a nossa missão com esse projeto, que terá atuação em todas as áreas para cuidar mais da nossa cidade”, destacou a primeira-dama, Graziela Braide.
O projeto foi idealizado e será coordenado pela primeira-dama que também é médica, psicóloga e voluntária da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas), e conta com o apoio de todas as secretarias, institutos e autarquias municipais. A iniciativa terá ações contínuas, destinadas a crianças, jovens, adultos, idosos, além de atividades voltadas à preservação do meio ambiente e do Patrimônio Cultural de São Luís.
“Eu sempre disse que a minha maior missão, enquanto prefeito, seria cuidar das pessoas. E, agora, teremos a nossa primeira-dama ajudando a cuidar ainda mais das pessoas, com esse projeto que é muito importante. Nada melhor do que uma mulher que é mãe, e também é médica, nos ajudando a cuidar da nossa gente”, destacou o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, que acompanhou o lançamento do Cuidar+.
Primeira ação do Cuidar+
“Esse é um projeto muito lindo. Ele é amplo, atende vários setores da sociedade e grupos em situação de vulnerabilidade. Neste Outubro Rosa, nada mais ideal do que prestar assistência às mulheres, que neste momento de pandemia passam por um problema muito grande que é a pobreza menstrual. Essa primeira ação é, principalmente, sobre sensibilizar as pessoas para uma situação que não pode mais ser considerada tabu”, disse a vice-prefeita Esmênia Miranda.
Até 30 de outubro, as doações poderão ser entregues na sede da Prefeitura de São Luís, de todas as secretarias, institutos e autarquias municipais. Os Kits serão montados com o material arrecadado que será doado às comunidades, associações de moradores e demais entidades a serem identificadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semcas).
Trabalho em prol da sociedade
A iniciativa também poderá contar com o apoio da sociedade em geral, do poder legislativo municipal e de empresas do setor privado que, voluntariamente, poderão realizar suas doações sem fins lucrativos, fortalecendo o ato de cidadania e cuidado de uns com os outros, objetivo do Cuidar+.
“Eu e todos os vereadores presentes viemos prestar total apoio a esse projeto idealizado pela primeira-dama Graziela Braide. Esse projeto tem um objetivo em comum comigo e com a Câmara de Vereadores de São Luís, que é cuidar das pessoas”, ressaltou o vereador e vice-presidente do legislativo municipal, Gutemberg Araújo (PSC), autor da lei nº 6.716/2020, que estabeleceu fornecimento gratuito de absorventes higiênicos para as mulheres em situação de vulnerabilidade social da capital maranhense.
Estiveram presentes durante o lançamento do projeto Cuidar+, os vereadores Karla Sarney (PSD); Marlon Botão (PSB) e Ribeiro Neto (PMN), além dos secretários municipais da Criança e Assistência Social, Rosângela Bertoldo; de Governo, Enéas Fernandes; de Comunicação, Igor Almeida; de Turismo, Saulo Santos; de Cultura, Marco Duailibe; de Desporto e Lazer, Ricardo Diniz; de Meio Ambiente, Karla Lima; de Segurança Alimentar, Júnior Vieira; e os presidentes do Instituto da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural, Érica Garreto; do Instituto da Previdência e Assistência do Município, Nádia Quinzeiro; do Instituto Municipal da Paisagem Urbana, Walber Pereira; do Comitê Gestor de Limpeza, Joabson Júnior.
Também participaram do evento, os secretários-adjuntos de Informação e Tecnologia, Mariana Miranda; de Governo, Emílio Murad; de Educação, Gusmaia Mousinho; de Turismo, Sabrina Martins e o representantes da Coliseu, Patrícia Cordeiro, além da coordenadora municipal da Saúde da Mulher, Ananda Garcêz, representando o Plano Internacional, e Érica Silva, representando a juíza e membro da Associação Brasileiras de Mulheres da Carreira Jurídica, Sônia Amaral.
Pobreza menstrual
O termo é usado para caracterizar a falta de acesso a produtos de higiene específicos como absorventes, coletores menstruais e tampões, sendo considerado um problema de saúde pública que afeta mulheres, meninas e todas as pessoas com útero, de todas as idades, em todo o país.
Sem acesso aos produtos, muitas destas pessoas usam jornais, pedaços de pano ou folhas de árvores de forma improvisada para conter a menstruação. Com a pandemia de Covid-19, e com os impactos econômicos causados na vida da população, o acesso ao produto foi reduzido e a população, exposta a condições precárias de higiene com a falta de acesso a itens básicos, falta de informação e apoio.
Sem dinheiro, são os adolescentes os alvos mais vulneráveis à precariedade menstrual e a falta de absorvente, afeta diretamente o desempenho escolar desses estudantes. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelaram que meninas entre 10 e 19 anos, deixaram de fazer alguma atividade (estudar, realizar afazeres domésticos ou até mesmo trabalhar), pela falta do item de higiene pessoal.
(Prefeitura de SLZ)