Líderes partidários consideram positiva a indicação do médico Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, para comandar o Ministério da Saúde. Eles esperam, porém, que o novo ministro tenha liberdade de atuação.
O novo ministro é respeitado entre os médicos e tem trânsito político, disse o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB). “A avaliação preliminar é positiva. Ele reúne as condições políticas para assumir o cargo. Ele é respeitado na classe médica. É respeitado na universidade, na academia de medicina e é bom de diálogo”, ressaltou o parlamentar.
Já o líder do PSDB na Casa, Rodrigo de Castro (MG), lembrou que Eduardo Pazuello era apenas um cumpridor de ordens de Jair Bolsonaro. “Infelizmente, o ministro não teve liberdade de atuação, o que também contribuiu para que o Brasil enfrentasse a segunda onda da pandemia de uma forma dramática e lamentável”, disse Castro. “Se ele não tiver poder para fazer as mudanças necessárias, a troca será inútil”, complementou um parlamentar do PP.
Fonte: O Antagonista