Marcada para esta segunda-feira (01.03), uma reunião às 17 horas no Palácio dos Leões convocada pelo Governador Flávio Dino, no intuito de discutir com prefeitos da Região Metropolitana de São Luís e com o de Imperatriz, uma solução para a problemática da segunda onda de Covid-19 no estado, na tentativa de resolver uma “sinuca de bico”, em que cabe ao Governador Flávio Dino decidir se haverá um novo lockdown ou se será adotado outras medidas de restrição, como o então “toque de recolher”.
Foram convidados diversas autoridades, entre elas o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, Lourival Serejo, o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, o presidente da Procuradoria-Geral de Justiça, Eduardo Nicolau, o defensor público, da DPE, Alberto Bastos, os prefeitos Eduardo Braide (São Luís), Júlio Cesar Matos (São José de Ribamar), Paula Azevedo (Paço do Lumiar) e Eudes Barros (Raposa), bem como o presidente da FAMEM, Erlânio Xavier, Assis Ramos, prefeito de Imperatriz, e o Reitor da Universidade Federal do Maranhão, Natalino Salgado.
Flávio Dino está claramente “entre a cruz e a espada”, pois os empresários não querem um novo lockdown, em contrapartida, os órgãos de controle da Saúde mostram um crescimento exponencial da Covid-19 no Maranhão, os quais, juntamente com o judiciário, pressionam o governador para um novo bloqueio total, ou mesmo a adoção do “toque de recolher” pelos prefeitos.
O número alarmante com mais de cinco mil mortes no Maranhão, somado a atitudes de aglomerações em toda a ilha e em outros lugares do estado, é uma soma perigosa, que pode resultar no que aconteceu em Manaus. Caberá ao governador mesmo com a opinião das autoridades que vão compor a reunião, tomar alguma medida para deter o avanço da segunda onda do coronavírus no estado, e isso deve transcender à qualquer preocupação que o governador possa ter sobre seus planos para 2022.